sábado, 23 de agosto de 2014

PAREDE CELULAR



A parede celular não existe nas células animais. Nos vegetais é formada basicamente de celulose. Na maioria dos fungos, a principal substância presente na parede é a quitina (polissacarídeo). É nas bactérias, a parede constituída principalmente por um complexo proteico e de polissacarídeo.
Lamela média, membrana fina elástica e permeável, é constituída de pectatos de cálcio e magnésio, que une como um “cimento” duas células vegetais vizinhas.
A quantidade de celulose presente na estrutura das paredes celulares das células vegetais é bastante variável. Nas fibras do rami (Boethneria nívea) e no algodão, a celulose representa cerca de 38% do peso, ocorrendo, portanto, em estado praticamente puro.

SORO

Como o soro é preparado: Inicialmente isola-se o antígeno, como, por exemplo, o veneno de uma cobra. Em seguida, injeta-se o antígeno isolado, em dose não mortal, no corpo de animais sadios, como coelhos, cabras e cavalos.
Esses animais passam, então a produzir anticorpos, que são retirados de seu sangue e armazenados. Está pronto o soro.
“A jararaca é uma cobra peçonhenta, responsável por cerca de 90% dos acidentes com humanos.

Muitas vezes o organismo não consegue produzir os anticorpos de que necessita, por falta de tempo hábil ou por se encontrar muito debilitado. Nesse caso deve receber aplicação de soros, que já contêm os anticorpos necessários para a inativação dos antígenos. Assim, enquanto as vacinas previnem o organismo contra certas doenças, os soros ativam no sentido de curar uma enfermidade. É o caso, por exemplo, dos soros antiofídicos – que combatem o veneno de picada de cobras – e dos soros antitetânicos – contra o tétano (doença causada por uma bactéria). Nesses casos, em que o organismo recebe os anticorpos prontos, fala-se em imunização passiva.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

CARACTERÍSTICAS DA PERFEIÇÃO



Amai aos vossos inimigos; fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai por que eles que vos perseguem e vos caluniam; pois, se amais apenas àqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os publicanos também não fazem isso? E se apenas saudardes vossos irmãos, o que fazeis mais que os outros? Os pagãos não fazem o mesmo? Sede, pois perfeitos, como o vosso Pai Celestial é perfeito. (Mateus; 5: 46 a 48).
De fato, se observarmos as conseqüências de todos os vícios e até mesmo dos pequenos defeitos, reconhecemos que não há nenhum que não altere de alguma forma, um pouco mais, um, pouco menos, o sentimento de caridade porque todos têm o seu princípio no egoísmo e no orgulho, que são sua negação; visto que o que estimula exageradamente o sentimento da personalidade destrói, ou pelo menos enfraquece os princípios da verdadeira caridade, que são a benevolência, a indulgência, a abnegação e o devotamento. O amor ao próximo, levado até o amar aos inimigos, não podendo se aliar a nenhum defeito contrário à caridade é por isso mesmo, sempre o indício de uma maior ou menor superioridade moral; de onde resulta que o grau de perfeição se dá em razão da extensão desse amor. Eis porque Jesus, após ter dado a seus discípulos as regras da caridade, no que ela tem de mais sublime, disse: Sede, pois, perfeitos, como vosso Pai Celestial é perfeito.

Air Supply - Making Love out of nothing at all subtitulado

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

SAPO-CURURU (FAMILIA BUFONIDAE)







REINO: ANIMALIA
FILO: CHORDATA
CLASSE: AMPHIBIA
ORDEM: ANURA
FAMÍLIA: BUFONIDAE

No Brasil, temos mais de 65 espécies pertencentes a este grupo. A característica principal deste animal é a pele grossa e rica em glândulas. As patas são curtas, o corpo é largo e seus hábitos são mais terrestres que outros anfíbios. Geralmente recorrem a ambientes aquáticos somente em épocas reprodutivas, e para a desova. Nestes períodos, os machos tendem a vocalizar (coaxar) como uma estratégia de acasalamento, atraindo as fêmeas. Costumam alimentar-se de pequenos invertebrados voadores, capturados em sua língua elástica e pegajosa.
A simpatia a esses animais não costuma ser comum. Isso se deve, principalmente, a três fatos: serem associados a maus presságios; o aspecto não atraente, convencionalmente falando; e o receio de ser atingido por seus “esguichos” de veneno. Tais fatos se refletem o desconhecimento que a população em geral, tem a cerca dos cururus, já que se percebe que são falsas tais alegações.
Estes animais são responsáveis pelo controle populacional dos mosquitos, inclusive aqueles que transmitem doenças como o Aedes eagypti, as substâncias que excretam  podem ser utilizadas na produção de remédios, como fármacos para o câncer e hanseníase.
Quanto ao “esguicho de veneno nos olhos”, podemos dizer que não é bem assim. Tal substância é expelida somente quando a glândula paratoidea, localizada atrás dos olhos e tímpanos, é pressionada. Assim temos dois pontos, para reflexão: a inexistência de uma real necessidade de se apertar tais locais; e também o fato de que, mesmo nessas situações, a liberação do “leite venenoso” não é tão acentuada a ponto de esguichar e, tampouco, atingir os olhos.



ANFÍBIOS E RÉPTEIS
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HERPETOFAUNA BRASILEIRA
AUTOR: PAULO SÉRGIO BERNARDE
EDITORA: ANOLIS

LIVRO: B 444 (UEFS – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA / BA).








                                                  

ESPÉCIES DE ANUROS



SAPO-MARTELO ou sapo-ferreiro (Hypiboas faber, Hylidae), da Mata Atlântica.
SAPO-CANOURO (H. boans) da Amazônia: o canto de H. faber lembra o bater de um martelo e o de H, boans o batido em uma canoa que está sendo construída; de onde vieram seus respectivos nomes populares.
Uma espécie de anfíbio da Amazônia apresenta fama até internacional (Phyllomedusa bicolor, Hylidae), também conhecida como Kampô. Desta espécie é retirada a secreção da pele, rica em peptídeos (formações ligados por2 ou mais aminoácidos, através de ligações peptídicas, estabelecidas entre um grupo amina de uns aminoácidos e um grupo carboxido do outro aminoácido. Os peptídeos são resultantes do processamento de proteínas e podem possuir 2 ou mais aminoácidos), que é utilizada na medicina tradicional ao oeste da Amazônia (Acre e Peru), aplicadas nas pessoas (vacina-do-sapo), através de pequenas queimaduras feitas na pele com um pequeno cipó (titica).
Foi observado que, in vitro, peptídeos isolados do veneno de espécie de Phyllomedusa apresentam ação contra algumas bactérias (e. g. Pseudômonas).












ANFÍBIOS E RÉPTEIS
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HERPETOFAUNA BRASILEIRA.
AUTOR: PAULO SÉRGIO BERNARDE.
EDITORA: ANOLIS.

LIVRO: B 444 (UEFS – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA / BA).

ANFÍBIOS E RÉPTEIS


ANFÍBIO (AMPHI= DUPLO; BIO= VIDA)
 Deve-se ao fato à grande parte das espécies se apresenta em fase larval aquática na forma de girino (com respiração branquial e, em sua maioria, alimentação herbívora e na fase adulta, com respiração pulmonar e cutânea, alimentação baseada principalmente em artrópodes.
Os anfíbios mais conhecidos  são os anuros. O sapo-cururu (Rhimella schineideri, R. marina, R. ictérica). Pertencente à família Bufonidae apresenta pele rugosa, patas relativamente curtas e duas glândulas parotoídes (em que se concentra um veneno de ação carceiotóxica) localizada dorsalmente atrás dos olhos.
OS ANFÍBIOS SÃO DIVIDIDOS EM TRÊS GRUPOS:
- Anuro (sapos, rãs, jias e pererecas);
- Urodela ou Caudatos(salamandras);
- Gymnophiona (cobras cegas ou cecílias).

As pererecas da família Hylidae, adaptadas a uma vida arborícola, apresentam cintura delgada, pele geralmente lisa e discos adesivos nas pontas dos dígitos que lhes permite escalar superfícies verticais; os Hylídeos conhecidos  popularmente como perereca-do-banheiro (Scinax fuscovarius e S. raber) por invadir as residências, são provalvelmente os mais famosos.
O terceiro grupo de anfíbios mais famosos são as rãs ou jias da família Leptodactylidae que apresentam dedos sem projeções, cultura robusta e pele lisa. A mais conhecida é a rã-pimenta (Leptodactylus labyrinthigus), no Brasil este animal é muito caçado e as pessoas se alimentam dele, cuja a defesa é liberar uma substância que causa irritação, em contato com os olhos e narinas fazendo o incalto espirrar (de onde provém o nome popular rã-pimenta).

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HERPETOFAUNA BRASILEIRA.
Autor: Paulo Sérgio Bernarde.
Editora: Anoles

Livro: B-444 (UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana).