quinta-feira, 27 de outubro de 2016

ARTIGO SOBRE ISQUEMIA CEREBRAL




ISQUEMIA CEREBRAL

A isquemia cerebral é uma redução localizada do fluxo sanguíneo ao cérebro, ou posterior dele, devido à obstrução arterial ou hiperfusão sistemática; também está conectada à hipóxia cerebral, se prolongada, e infarto cerebral.
A isquemia cerebral é uma condição que causa dano cerebral irreversível a interrupção do fluxo sanguíneo ao cérebro resulta em perda da consciência depois de 10 segundos.
Os sintomas de isquemia cerebral podem ser muito rápidos, demorando alguns segundos a alguns minutos. Os sintomas podem durar períodos mais longos de tempo. Se o cérebro ficar irreversivelmente danificado e ocorrer o infarto, os sintomas ficarão constantes. Os sintomas da isquemia cerebral dependem de que parte do cérebro está sendo privado de sangue e oxigênio. Esses sintomas podem incluir cegueira de um olho, cegueira temporária, fraqueza em uma perna ou braço, fraqueza em todo um lado do corpo, tontura, vertigem, visão dupla, fraqueza generalizada, dificuldade em falar e perda da coordenação.



EFEITOS DA ISQUEMIA CEREBRAL

Durante a isquemia cerebral, o cérebro não consegue continuar o metabolismo devido à perda do oxigênio e substrato. O cérebro não é capaz de utilizar o metabolismo anaeróbico e não tem nenhuma energia para longo prazo armazenada, então os níveis de ATP caem rapidamente com a falta de sua energia, as células começam a perder a capacidade de manter os gradientes eletroquímicos. Essas perdas podem ocasionar graves desenvolvimentos desfavoráveis durante a isquemia cerebral, os quais são: Influxo massivo de cálcio dentro do citosol, grande liberação de gluconato das vesículas sinápticas, lipólise, ativação calpaína e sequestro da síntese de proteínas.
Ainda que a remoção de dejetos metabólicos é retardada. Similarmente à hipóxia cerebral, a isquemia cerebral grave pode resultar em perda de consciência, dano cerebral ou morte.

TIPOS DE ISQUEMIA CEREBRAL

Há dois tipos de isquemia cerebral. O primeiro tipo é a isquemia cerebral focal. Basicamente, a isquemia cerebral focal é um AVC, o que significa que um coágulo sanguíneo bloqueou a um vaso cerebral.
O segundo tipo é a isquemia cerebral global, no qual o sangue para de fluir ou o fluxo sanguíneo diminui drasticamente. Uma das causas da isquemia cerebral global é a parada cardiorrespiratória. Se a pessoa se recuperar da parada cardiorrespiratória, o fluxo de sangue ao cérebro será restaurado e ela pode então ter uma isquemia cerebral global transiente se levou tempo significativo até a restauração do fluxo de sanguíneo. A pessoa fica então em reperfusão, a qual é o dano feito ao tecido quando o suprimento de sangue retoma depois do período de isquemia. Depois da isquemia global, a maior parte do tecido cerebral é recuperada. Entretanto, o tecido que não se recupera é aquele que ajuda as pessoas a pensar e lembrar. Esse tecido está na área do cérebro chamado hipocampo.

CAUSAS DA ISQUEMIA CEREBRAL

Muitas doenças e anormalidades diferentes podem causar isquemia, seja ela no cérebro, pulmões ou coração. Algumas dessas causas são, anemia falciforme, compressão dos vasos sanguíneos, pressão sanguínea extremamente baixa resultado do ataque cardíaco e defeitos cardíacos congênitos.
Outras causas possíveis de isquemia cerebral são sufocação, envenenamento por monóxido de carbono, anemia grave e drogas, como cocaína e anfetaminas.


TRATAMENTO RECOMENDADO PARA ISQUEMIA CEREBRAL FOCAL

É recomendada uma equipe multidisciplinar, com fonoaudiólogos, fisioterapeutas e tratamento medicamentoso, como:

a)       Diuréticos – Os tiazídicos trazidos em doses mais baixas são fármacos de primeira escolha como monoterápicos. Nos pacientes com insuficiência renal e alcance menor que 30 ml/minuto, deve-se optar pelos diuréticos de alça.
b)       Os antagonistas do canal de cálcio. Os antagonistas de cálcio de droperidínicos são fármaco seguros, já tiveram seus benefícios documentados, porém seu perfil de efeitos colaterais podem limitar o uso em alguns idosos por piorar sintomas relativamente frequentes, como obstipação intestinal, edema dos membros inferiores e aumento do volume urinário.
c)       Antagonista da angiotensiva II – Entre as doses de anti-hipertensivos são os que apresentam menos risco de efeitos colaterais. Estudos clínicos recentes, que incluíram grande número de idosos, demonstraram alguns benefícios desta nova classe, como retardo na progressão da lesão renal em diabéticos e redução de eventos CV em hipertensivos com HVE. Como regra prática, podemos dizer que devem ser usados em todos os casos em que há indicação de um inibidor da ECA, porém houve intolerância.


Enfim, a melhor terapia e a mais indicada: Mudanças no estilo de vida e terapia medicamentosa.

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